sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Auxílio-desemprego cai nos EUA e dado antecedente sobe

Auxílio-desemprego cai nos EUA e dado antecedente sobe
WASHINGTON (Reuters) - Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram mais que o esperado na semana passada, mas não o suficiente para sugerir uma melhora no abatido mercado de trabalho do país.

Outros dados divulgados nesta quinta-feira mostrando uma alta moderada da atividade futura e um pequeno crescimento na produção fabril do Meio-Atlântico também ajudaram a alimentar a visão de que o Federal Reserve anunciará um novo alívio monetário no mês que vem.

"Os dois relatórios estão em linha com uma recuperação fraca da economia dos Estados Unidos. Para o Federal Reserve, a ausência de uma melhora significativa deixa intacta a expectativa de estímulos adicionais", disse Cathy Lien, diretora de pesquisa de câmbio do GFT em Nova York.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 23 mil, para uma taxa com ajuste sazonal de 452 mil, mas segue acima do patamar considerado consistente com um forte mercado de trabalho. Economistas previam 462 mil.

Outro relatório mostrou que o índice de indicadores antecedentes subiu 0,3 por cento em setembro, após alta de 0,1 por cento em agosto, em linha com o esperado.

Um terceiro relatório do Federal Reserve da Filadélfia mostrou que o índice de atividade da região subiu para 1 em outubro, contra menos 0,7 em setembro. O número ficou abaixo da previsão de analistas de 2. Uma leitura acima de zero indica expansão.

O Fed deve anunciar uma nova rodada de compras de ativos na reunião de 2 e 3 de novembro, para manter os juros baixos para conter o alto desemprego e estimular a demanda.

Os dados mostraram ainda que a média quadrissemanal dos pedidos de auxílio-desemprego diminuiu em 4.250, para 458 mil.

O número de pessoas que continua recebendo o benefício após a semana inicial caiu em 9 mil, para 4,44 milhões, na semana terminada em 9 de outubro, atingindo o menor nível desde a semana de 26 de junho.

Analistas consultados pela Reuters previam uma alta dos pedidos contínuos para 4,41 milhões.

(Por Lucia Mutikani)
Reuters

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